segunda-feira, 20 de julho de 2009

PEÇAS EXISTENTES NO LUGAR SANTO




A primeira coisa que se vê no Lugar Santo é a luz do CANDELABRO, enquanto no Pátio há a luz natural do Sol, Lua e Estrelas, no Santo Lugar brilha somente a luz do candeeiro, símbolo da iluminação do Espírito Santo.O candelabro era de ouro puro, possuía seis hastes laterais apoiadas a haste central, davam suporte a sete lâmpadas de azeite as quais forneciam luz naquela escuridão, o azeite era de oliva, uma figura do Espírito Santo. Zc.4:1-6.
Havia ainda a ordenança de Números 8:3: as lâmpadas deviam ser colocadas de maneira que iluminassem de fronte do candelabro, a sua haste principal.

O SANTUÁRIO (Lugar Santo)


Seguindo a nossa caminhada nos deparamos com uma cobertura, "A TENDA DA CONGREGAÇÃO", dividida em duas partes: O SANTUÁRIO (lugar Santo) E O SANTO DO SANTOS.

O Santuário ou Lugar Santo, ocupava uma área de mais ou menos 5*10 metros, era a segunda entrada, sendo a primeira a do cercado ao redor do Pátio e a terceira a do Santo dos Santos.

Por esta segunda porta só os sacerdotes podiam entrar para realizar o seu trabalho.
Vejamos uma coisa: Cada uma dessas entradas, cobertas com cortinas que possuíam cores com significados importantíssimos, possui uma certa particularidade.

- A primeira que é a de fora para o Pátio, era bastante larga e mais baixa, significando que todos podem passar por ele.
- Já a segunda e a terceira eram mais estreitas e simultaneamente mais altas, o que implica mais rigorosidade na sua entrada ou passagem. Esta terceira é que era o
VÉU DE SEPARAÇÃO.
As cortinas em si também possuem o seu maravilhoso significado, podemos com isto concluir que tudo e tudo mesmo que forma o Tabernáculo tem um significado espiritual e uma aplicação muito forte na vida do adorador.

As cortinas falam primeiramente de separação, separação entre as próprias divisões do Tabernáculo que também apontam para escalões que o cristão precisa passar para alcançar o local da Presença de Deus; separação entre o profano e o sagrado, visto que um cortinado branco, medindo 100 côvados de cumprimento e 50 de largura, apoiado por 60 colunas de bronze, fazia a separação do sagrado (o Tabernáculo) e o profano (o arraial).
Estas cortinas também falam, de Santidade, uma vez que dentro delas tudo era santo e periodicamente santificado, o impuro tinha de ser mantido do lado de fora, estas cortinas falam de santidade Divina – Lv. 19:2.

As cortinas do Tabernáculo falam ainda de comunhão, o próprio vocábulo Tabernáculo significa: moradia, habitação, casa. Era o lugar da habitação divina no meio do povo, razão pela qual este Tabernáculo era erguido no meio das demais tendas era uma exigência solene: DEUS NO CENTRO DA VIDA DE SEU POVO.
Em toda esta explanação de compartimentos, cores, cortinas e muito mais podemos começar a experimentar o que se diz:
A ATMOSFERA DE ADORAÇÃO, isto é, o ambiente que nos cerca a quando do processo de adoração.
Não perca o alvo.

"O SUSTENTO DESTAS CORTINAS"

É lógico que nenhuma cortina fica suspensa no ar, precisa haver um jeito de a prender de forma que permaneça no seu devido lugar.
As cortinas eram penduradas em ganchos de prata, este metal tipifica o resgate Ex.30:12-16/ Lv.5:15, aponta para a obra de Jesus na Cruz, sem a prata as cortinas perdem seus capitéis e seus ganchos caindo ao chão. Sem a obra redentora de Cristo não há ornamento espiritual e nem separação do mundo.
Este sustento é como uma forma de manter em pé a santidade, que simboliza o véu, sem a qual não se pode entrar no Santuário e por conseguinte
não há adoração fora do santuário, pois o Deus que adoramos encontra-Se no Santuário.

Agora a cortina 2, isto é para o Lugar Santo, era sustentada por cinco colunas de madeira de acácia, cobertas de ouro, os seus colchetes de ouro, e possuía cinco bases de bronze. Podemos notar que a medida que vamos entrando a qualidade do material encontrado é mais elevada.
Estando no Santo Lugar, deixamos o Pátio onde muitos crentes encontram-se embaraçados – Hb.12:1-2, já neste lugar, onde as cinco colunas indicam especialmente capacidade e responsabilidade, estamos aptos para servir a Deus, é precisamente neste lugar onde os sacerdotes serviam a Deus.
O ouro presente nas colunas de madeira e nos colchetes, indica a glória de Deus, tudo já começa a aumentar de escalão.
O crente no Santo Lugar está edificando sua fé com materiais capazes de resistir ao fogo I Co.3:12-13; Obs. adorar em todo o tempo, seja quais forem as circunstâncias.

BENÇÃOS MILL!!!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Átrio (continuação) - A bacia de Bronze


A segunda peça com a qual nos encontramos no átrio é a BACIA DE BRONZE. Era o local onde o sacerdote lavava-se para que pudesse entrar no Santuário como sacerdote purificado, a entrada no santuário era proibida a qualquer homem. Por ser Deus tão Santo e porque eles se contaminavam constantemente, havia uma ordem rigorosa ditando que cada vez eles deviam lavar-se naquela bacia.

Uma vez realizado o sacrifício era possível o acesso do sacerdote ao lavatório, a qual representa a purificação e santificação, assim era no Antigo Testamento.
Para um homem qualquer do povo esta bacia não tinha muita importância, visto que não lhe era permitido passar além do altar.
Contudo a bacia de bronze era importante para o sacerdote, diariamente ele tinha que lidar com ela.

Hoje a situação é diferente, o significado desta bacia de bronze é importante para todos, desde que tenham já passado pelo altar de holocausto, isto é, pela experiência da conversão. Pois aos que aceitaram a oferta (Jesus), Deus não só os lavou de seus pecados como também os fez sacerdotes. Em Apocalipse 1:5-6, lemos que o Senhor Jesus ama os Seus e fez deles sacerdotes para Deus, Seu Pai. Agora existe o sacerdócio Universal de todos os crentes, e nesta questão, o Novo Testamento não reconhece nenhuma classe distinta de sacerdotes – I Pe. 2:5 e 9.

Continuando; esta bacia estava cheia de água, água na Bíblia aponta para o poder purificador que a palavra exerce sobre uma pessoa.
A santificação deve ser uma experiência constante na vida do adorador, a Bíblia diz-nos para seguirmos a santificação, sem a qual ninguém verá a Deus. Hb.12:4/ I Pe. 1:15.
Após passarmos pelo altar de bronze: experiência da conversão, precisamos diariamente nos santificar, pois experimentamos sempre as imperfeições que nos são inerentes.
Comecemos agora a compreender o caminho que nos leva até a presença de Deus para adora-Lo:

1. Conversão – Altar de holocausto
2. Purificação constante – Bacia de bronze.

Esta purificação está apontando para o poder da palavra em nós, que implica o conhecimento de Deus e crescimento espiritual que se segue após a conversão.

A adoração baseia-se na verdade acerca de Deus, e esta verdade está contida na Sua palavra, vemos agora a importância do conhecimento bíblico na vida do adorador.
A nossa opinião acerca de Deus determina a forma como nos relacionamos com Ele, e a forma como nos relacionamos com Ele determina a forma como O adoramos.

E só podemos ter opinião acerca de Deus se O conhecermos e só O conheceremos por meio desta ligação com a sua palavra e durante a experiência de adoração.
A bacia de bronze, fora feita dos espelhos das mulheres piedosas – Ex.38:8, tratava-se de peças de bronze polidas o bastante para reflectir a face. Por estar ao ar livre, a água da bacia reflectia o rosto do sacerdote. Tiago fala da Palavra como espelho na qual podemos enxergar nosso rosto (espiritual), induzindo-nos ao auto-juízo e faz-nos ver melhor as nossas imperfeições. Notando nossos erros, também podemos removê-los e sermos purificados, de formas que nos aproximemos de Deus puros, livres de impedimentos para adorá-Lo.

Continuando a nossa caminhada pelo tabernáculo, antes de entrar para o Santuário que é o segundo passo, o cristão como já vimos precisa passar pelo altar de holocausto e pela bacia de bronze, ou seja, é necessário que tenha nascido de novo e esteja crescendo em santidade e no conhecimento de Deus pala Palavra.

Bençãos Mil!!


segunda-feira, 6 de julho de 2009

O ÁTRIO (OU PÁTIO) - Parte 1



E começamos a caminhada:
O Átrio ou Pátio, cercava o tabernáculo e tinha uma única porta de acesso, nele os sacerdotes reuniam-se com o povo. Nele havia o GRANDE ALTAR DE BRONZE E A BACIA DE BRONZE.
O altar: Para holocaustos, um altar onde se matava um animal para oferecer sacrifício, representa o CALVÁRIO.

O primeiro passo no caminho para a comunhão com Deus consistia em oferecer holocausto neste altar de bronze, o animal precisava morrer, precisava haver derramamento de sangue, sem sangue não há remissão de pecados – II Co.5:21/ Rm.8:32/ Hb.9:22. O animal era inocente, um culpado jamais poderia assumir o lugar de outro culpado.
Ao entrarmos para o Tabernáculo, a primeira peça com a qual nos deparamos, é o altar de bronze. Este aponta para a Cruz, a fim de melhor compreendermos o significado desta peça temos de recorrer á Hebreus.10:19-20.
"Nós temos acesso ao Pai pela morte de Jesus no Calvário, isto implica dizer que, qualquer que quiser chegar-se a Deus para adorá-lO deverá antes identificar-se com o sacrifício de Jesus no Calvário, ter os pecados perdoados, ser limpo pelo sangue derramado e estar reconciliado com Deus – Rm.5:10".

O altar era grande, o animal era colocado no altar, o homem punha a sua mão sobre a cabeça do cordeiro. Fazendo assim, o homem reconhecia que era culpado e o cordeiro inocente. Morto o cordeiro, o homem era considerado livre e inocente como antes era o animal.
Ao estendermos as nossas mãos para Jesus e reconhecendo o nosso pecado somos livres e tornados inocentes, pois Jesus um dia já entregou-se por nós e morrendo na Cruz livrou-nos de toda a culpa. Somos livres para adorar a Deus.

Neste altar temos a presença de fogo. Paremos, para então ver o maravilhoso espectáculo, aí está o grande altar de bronze, as chamas que dele saem… a fumaça subindo ao Céu, nos quatro cantos do altar levantam-se chifres untados com sangue… estes apontam para o Céu, é como se o altar estivesse estendendo as suas mãos a Deus, como se estivesse apresentando o sacrifício a Deus.

No processo de adoração, ao chegarmos diante do altar de holocausto, devemos parar e olhar para duas vertentes:
1. Nos identificando com o sacrifício de Jesus por nós, a fim de termos acesso ao Pai.
2. Nos apresentando, a nós mesmos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, a fim de que nossos pecados e tudo que nos possa impedir de ir mais além sejam consumidos diante do altar, pelo fogo de Deus.

Para uma vida de adoração: Primeiro passo - a conversão. Nunca pense tornar-se um adorador de Deus sem que passe pela conversão. É necessário passar pelo altar de bronze, identificar-se com o sacrifício de Jesus no Calvário, ser justificado e regenerado, ter os pecados perdoados, possuir a marca do sangue que te dará acesso ao Santo dos Santos, só assim abrir-se-á caminho para o Trono de Deus.
E então apresentemos neste altar as nossas vidas como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus – A mais pura adoração.
Bençãos Mil!!!


sexta-feira, 3 de julho de 2009

O CAMINHO PARA ADORAÇÃO – UMA VISÃO DO TABERNÁCULO (Introdução)


Entraremos agora no imenso oceano da adoração, veremos a mesma como um processo.
Viajaremos para o Antigo Testamento onde tiraremos a base para este processo: O Tabernáculo. Os passos que damos no processo de uma verdadeira adoraçao (hoje), estao precisamente baseados nos mesmos passos para o acesso ao Santo dos Santos do tabernaculo (antigo testamento). Se o leitor acompanhar o estudo, compreenderá os passos necessários para tornar-se um verdadeiro adorador e achegar-se ao Trono de Deus.
Nao se trata de uma fórmula que darei aos irmaos par tornarem-se adoradores, ser adorador nao se alcança com fórmulas, é um processo, é vida e muito mais. Entre neste oceano!

Encontrava-se no centro da congregação, era o centro da adoração, não era um acampamento de férias, mas havia muitas tendas e bem no centro estava a casa de Ouro. Um povo constituído por 12 tribos, cuja disposição formava um quadrado: três tribos ao leste, três ao sul, três ao oeste e três ao norte.

Cada família tinha as suas preocupações, tristezas, brigas, miséria, etc. exactamente como nos nossos dias, corações cheios de orgulho, egoísmo, ódio, aversão, pensamentos impuros, etc.
Porque Deus colocaria a Sua Casa no meio de um povo como aquele? Precisamente pelo facto de Se interessar por aquelas pessoas e querer viver no meio delas.

Esta Casa não é uma mera planta de construção de um edifício, não; é um quadro poderoso e vivo, revelando os pensamentos do Seu Criador.

"Cada detalhe tem o seu significado. Esta Casa não podia ser edificada segundo ideias humanas, devia ser edificada porque Deus tinha um desejo: Ex. 25:8/ Ex.24:18
O tabernáculo seria algo que homem algum teria imaginado".

VISÃO DO TABERNÁCULO

Um cercado de cortinas de linho suspenso entre firmes colunas, 100 côvados de cumprimento e 50 de largura. As cortinas, bem brancas, contrastando com as tendas cinzentas ao redor, transmitem a impressão da pureza e santidade que se requer lá dentro. E que altura: dois metros e meio! Assim ninguém pode olhar por cima.
Não se dá assim, prontamente as boas vindas, é como se estas cortinas dissessem: Entrada proibida. O assunto é sério. O acesso á Deus é condicionado, pelo menos no sentido de pureza: Deus é Santo.

A porta: É ampla – 20 côvados, cerca de 10 metros, é bonita, magnífica, um bordado com estofo azul, púrpura, carmesim sobre um fundo branco. Estas cores tornam a porta atractiva, convidando a entrar, ela nos fala da pessoa de Jesus.
A porta não é de madeira ou metal, mas uma cortina.
Há somente uma porta, o próprio Senhor deu-nos o significado desta porta: Jo.10:9/ Ef.2:18/ ef.3:12/ I Tm.2:5.
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